Antes das 7h desta quinta, muita gente já passava pelo local, a caminho do trabalho, para homenagear o mestre. Logo cedo, o movimento estava tranquilo. O caixão foi coberto por bandeiras do Sport, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), de Pernambuco e do Brasil.
Trabalhando no bairro de Casa Forte, o auxiliar administrativo Maycon Anacleto acordou mais cedo para ir ao velório. “Ele foi um grande homem. Sempre gostei dos livros dele e dos filmes que fizeram. Ele não nasceu em Pernambuco, mas era pernambucano”, acredita Anacleto.
Trabalhando como operador de telemarketing no Centro do Recife, Félix Gomes fez questão de ir cedo também. “Ele é uma lenda da literatura brasileira. Vai fazer muita falta, principalmente para quem gosta da boa literatura”, afirma.
Os torcedores do Sport, time do coração de Ariano, também fizeram questão de comparecer e recordar o torcedor pé quente. “Hoje a torcida fica triste. Eu lembro dele na final da Copa do Brasil, quando fomos campeões. Ele dava sorte ao Sport”, acredita o auxiliar de estoque Ricardo Ramos.
( Do G 1 )