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Os índios da tribo Atikum, em Carnaubeira da Penha, no Sertão Central, estão vivendo um drama em virtude das péssimas condições de tráfego da estrada vicinal que liga a aldeia, na Serra Umã, a PE-415. São buracos, pedras e crateras que transforma um trajeto de apenas sete quilômetros num verdadeiro flagelo.

“É uma lamentação só, por parte dos pacientes socorridos, motoristas, estudantes, pipeiros e toda a comunidade indígena, que transitam diariamente nesta estrada perigosa”, disse o cacique Atikum, Jovacir José dos Santos, em mensagem enviada ao FAROL DE NOTÍCIAS. De acordo com o cacique, o Governo Federal precisa ter um outro olhar para o povo indígena.

“Solicitamos do Governo Federal que assuma suas responsabilidades para a construção de um asfalto para a nossa etnia, tendo em vista o nosso sofrimento e as condições degradantes da “estrada” que usamos”, reforçou o cacique.

A etnia  Atikum, foi homologada desde 1949 e há mais de 10 anos demarcada, ela é localizada em uma Serra, chamada Serra do Umã. “Mesmo sendo homologada e demarcada, portanto sendo uma terra da união, deveria ser assistida pelo governo federal, até porque, por ser uma estrada de subida, deveria ser pavimentada/asfaltada, para ser mais duradoura e garantir segurança e trafegabilidade aos condutores e pedestres”, finalizou Jovacir Santos.
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