gilsonO vereador líder da oposição, Gilson Pereira (PSD), rebateu o discurso do seu colega de bancada Pinheiro de São Miguel (PTB), que criticou, recentemente, o fato de o pedido de investigação de um suposto esquema de superfaturamento dentro da Secretaria Municipal de Saúde ter partido só de um parlamentar oposicionista. Segundo Gilson, o pedido de apuração da denúncia partiu também de outros vereadores da bancada. O parlamentar ratificou ainda que os legisladores que participaram da reunião com a secretária Márcia Conrado lhe confirmaram que ela falou em superfaturamento.

“Por isso Pinheiro não está certo em dizer que foi apenas eu que fiz essa solicitação (de investigação), pois essa história de investigação nasceu também com o dr. Márcio Oliveira”, lembrou Gilson Pereira. “Eu sabia sim, que a dr. Márcia teria que vir (para a Câmara) porque a história de superfaturamento no pregão presencial já estava na rua. E a nossa obrigação de vereador é verificar e investigar para apresentar a denúncia. Aí quando cheguei de viagem, a notícia que me deram é que ela havia falado em superfaturamento”, contou, durante entrevista à rádio A Voz do Sertão, nesta sexta-feira (19).

Gilson Pereira protocolou um pedido de investigação junto ao Ministério Público Federal (MPF) afim de que o órgão investigue lotes de licitações para a compra de medicamentos dentro da Secretaria de Saúde. O vereador disse que solicitou a abertura do procedimento investigatório visando a apuração também de contratos firmados junto a outras empresas e não apenas à JJ Distribuidora.

FIQUE POR DENTRO

Gilson Pereira (PSD), líder da oposição, utilizou a tribuna da Câmara para denunciar um esquema de superfaturamento na compra de medicamentos em operações realizadas na Secretaria Municipal de Saúde (SMS) (relembre). O fato teria sido revelado pela própria secretária Márcia Conrado em conversa a portas fechadas com os parlamentares.

Ainda, de acordo com Pereira, as supostas irregularidades teriam sido praticadas durante a gestão do ex-secretário de Saúde, Luiz Aureliano, num suposto esquema que teria beneficiado a empresa JJ Distribuidora de Medicamentos. Aureliano, por sua vez, negou qualquer envolvimento afirmando que não era responsável pelas licitações realizadas dentro da Secretaria de Saúde (relembre).