marinaA candidata do PSB à sucessão presidencial, Marina Silva (PSB), defendeu nesse sábado (27) a apuração de denúncia feita pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa de que recebeu pedido de contribuição de R$ 2 milhões para a campanha de Dilma Rousseff à Presidência em 2010.

A presidenciável ressaltou que o ex-diretor da empresa estatal tem feito “acusações muito graves”, as quais “fazem estremecer a República”. O conteúdo do depoimento de Paulo Roberto Costa à Polícia Federal foi revelado neste sábado (27) pela revista “Veja”.

“Que a Justiça Federal faça a investigação e que sejam concluídos os trabalhos da Polícia Federal e do Ministério Público para que se tenha um veredito de culpar aqueles que sejam culpados e inocentar quem for inocente”, disse.

Segundo a revista, o pedido do dinheiro foi feito pelo ex-ministro Antonio Palocci, que era um dos coordenadores da campanha da presidente. Em viagem ao exterior, procurado pela Folha, Antonio Palocci se manifestou por meio de seu advogado, José Roberto Batochio.

O petista diz conhecer Paulo Roberto Costa, por causa do cargo que o ex-diretor ocupou na Petrobras, mas “nega veementemente e repudia essa manobra eleitoreira”.

EDUARDO CAMPOS

A candidata do PSB concedeu neste sábado (27), ao lado de seu vice Beto Abulquerque, entrevista à imprensa na sede do comitê central de sua candidatura, na capital paulista.

Perguntado sobre o nome do ex-presidenciável Eduardo Campos (PSB) ter sido citado por Paulo Roberto Costa como um dos envolvidos no escândalo de corrupção da Petrobras, Beto Abulquerque defendeu que não há nenhuma denúncia que envolva o pessebista, morto em agosto.

“Até agora não há absolutamente nada que comprove qualquer envolvimento do Eduardo Campos”, ressaltou. (Da Folha de S.Paulo – Gustavo Uribe – Ranier Bragon)