ELAYNE CRISTINA: "FUI PUNIDA POR MINHA MÃE TRABALHAR NA OPOSIÇÃO"
ELAYNE CRISTINA: “FUI PUNIDA POR MINHA MÃE TRABALHAR NA OPOSIÇÃO”

Fotos: Alejandro Garcia / Farol

O governo petista do prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque, está sendo acusado de perseguir uma auxiliar de serviços gerais que trabalhava há quase dois anos no Centro de Especialidades no bairro Alto da Conceição. Em conversa com o FAROL, nesta quinta-feira (18), Elayne Cristina Lima de Sá, 23 anos, revelou que a sua mãe é cabo eleitoral do PSB e trabalha no comitê dos candidatos Paulo Câmara, Marinaldo Rosendo e Lucas Ramos, no centro da capital do xaxado e por conta dessa militância aconteceu a punição.

“Eu trabalhava no NASF, que agora é Centro de Especialidades. Ontem (quarta-feira) eu estava no trabalho, ligaram para o meu celular e me chamaram nos Recursos Humanos da Secretaria de Saúde. Chegando lá fui atendida por uma senhora, que eu não lembro o nome, e disse que algumas pessoas seriam dispensadas porque eles estavam sem verba pra pagar alguma coisa, mas em cima da mesa só tinha o meu documento”, disse Elayne Cristina, confirmando que a motivação foi política.

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“Uma outra menina que estava na sala disse que minha dispensa era porque a minha mãe trabalha para a oposição”. Isso aconteceu na Secretaria de Saúde, mas não lembro os nomes das pessoas. Perguntei porque estava sendo dispensada, mas falaram que não poderiam dar explicações e que a ordem era essa”, reforçou Cristina, arrematando: “Achei uma falta de respeito por parte do governo, porque quem trabalha na oposição é a minha mãe, não eu. Como minha mãe trabalha para a oposição, aproveitaram e me colocaram pra fora.”

PERSEGUIÇÃO NA CRECHE

Mas a perseguição do governo petista não se limitou a demissão de Elayne Cristina. De acordo com Cosma Maria Lima de Sá, mãe de Elayne Cristina, a sua neta de apenas 4 anos também foi vítima de perseguição por parte da Prefeitura de Serra Talhada.

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“Minha neta foi impedida de entrar na creche nesta quinta-feira porque trabalho na oposição ao governo municipal. Me senti uma pessoa rebaixada. Só porque estou trabalhando no outro partido não iriam receber minha neta? Fui discriminada politicamente, mas quem foi atingida foi uma criança de 4 anos de idade. Eu analiso esse comportamento como perseguição política, porque é como se quisesse obrigar a família todinha à ficar do lado dele”, disse Cosma Lima.

“Minha filha perdeu o emprego, minha neta perdeu a vaga na creche, por conta de que? Porque estou trabalhando no outro partido. Não é justo de maneira alguma”, finalizou Cosma Lima em tom de desabafo.

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