DilmaA presidente Dilma Rousseff afirmou não temer um eventual processo de impeachment e disse que essa discussão tem atualmente um viés de “arma política” contra sua gestão.

“Eu acho que tem um caráter muito mais de luta política, entende? Ou seja, é muito mais esgrimido como uma arma política. Agora, a mim não atemorizam com isso. Eu não tenho temor disso, eu respondo pelos meus atos. E eu tenho clareza dos meus atos”, afirmou em entrevista ao jornal mexicano “La Jornada”, na última sexta-feira e publicada neste domingo (24).

A presidente comentou temas da política brasileira, como o escândalo de corrupção na Petrobras, e assuntos internacionais, como o relacionamento entre Brasil e México, onde Dilma cumpre agenda na próxima semana.

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Ao destacar a relevância da Petrobras -“tão importante para o Brasil como a seleção”- Dilma citou a Operação Lava Jato e reconheceu envolvimento de funcionários da empresa no esquema de corrupção”.

“A Petrobras tem 90 mil funcionários, quatro funcionários foram e estão sendo acusados de corrupção. Muito provavelmente…Ninguém pode falar antes de serem condenados, mas todos os indícios são no sentido de que são responsáveis pelo processo de corrupção”, disse a presidente sem citar nomes.

Dilma fazia referência aos ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa, Nestor Cerveró e Renato Duque, além do ex-gerente Pedro Barusco.

( Do Jornal do Commercio )