PMST admite que há número alto de cães infectados, mas descarta surto de leishmaniose

Giovanni Sá Publicado em 24/11/2014 05:32:43 Atualizado em 24/11/2014 13:34:24 14 comentários

Pela primeira vez a Prefeitura de Serra Talhada admitiu que há um número alto de cães com leishmaniose na capital do xaxado. Segundo dados da Secretaria de Saúde, pelo menos 31 cães já foram sacrificados com autorização dos seus proprietários. Apesar das constatações e da grande quantidade de animais soltos pelas ruas, a Secretaria de Saúde emitiu nota, neste final de semana, descartando um surto de leishmaniose. O secretário-adjunto, Aron Lourenço, preferiu culpar o crescimento desordenado da cidade e a presença de cães da zona rural na zona urbana.

“Também o avanço das construções urbanas em áreas rurais, com o crescimento de bairros como o Ipsep e AABB, criaram condições para o aparecimento do “mosquito palha” que em contato com animais infectados, transmitiram a doença, mas já fizemos todo levantamento e estamos atuando”, informa Aron.

De acordo com Lourenço, a grande quantidade de animais nas ruas chamou a atenção da Vigilância Sanitária que logo entrou em ação. “Repito, não há necessidade de alarme, não existe surto e temos tudo sobre controle. Trabalhamos obedecendo todos os critérios do Ministério da Saúde e, embora a Leishmaniose seja uma doença negligenciada em todo mundo, aqui em Serra Talhada não estamos negligenciando”, garante ele.

14 comentários em PMST admite que há número alto de cães infectados, mas descarta surto de leishmaniose

janaina — 24 de novembro de 2014

Esse tal de aron tem muita é conversa. A unica coisa que a secretaria tá fazendo é eliminar os cães positivos, mas isso não controla de jeito nenhum o calazar, onde estão as ações de controle do mosquito. O município tem alguma equipe que realiza trabalhos de combate ao calazar? acho que não pois só da mídia o combate a dengue. O resto é conversa pra boi dormir.

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a culpa é do mosquito!— 24 de novembro de 2014

Depois de 4 óbitos humanos em Serra Talhada vamos esperar mais uns dez para a vigilância tomar providências. Não tem equipe de agentes para o combate, por que, a única preocupação de Aron é dengue, e olha que ninguém morreu de dengue. Cadê a pesquisa entomológica para identificar foco do vetor, que negligência da secretaria de saúde. Chamem os aprovados do concurso os agentes de endemias para formar uma equipe de combate a leishmaniose. O bicho vai pegar. Atenção população do IPSEP,AABB E VÁRZEA se continuar assim vai ter mais óbitos.

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amigo — 24 de novembro de 2014

Já aceitou? não é surto? é o que então?

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TÂNIA — 24 de novembro de 2014

Gostaria que fosse divulgado para a população o grave problema que está assolando a cidade de Serra Talhada,e nada está sendo feito apenas os cães estão sendo sacrificados é necessário que o centro de zoonoses junto com a prefeitura façam um trabalham de conscientização , utilizando panfletos educativos com fotos de animais doentes, para que a população possa entender a gravidade da doença e tomar as providências cabíveis, pq uma minoria está levando seus animais de estimação para o centro de zoonoses, onde é feito o exame de sangue e se diagnosticado a doença o cão é sacrificado, só que existem muitos cães soltos pela rua doentes e que seus donos não estão dando importância , ai eu pergunto: Quantos animais de estimação terão que ser sacrificados, e quantas pessoas terão que ser infectas para que se tome uma providência? Eu vou divulgar o máximo que puder acionar imprensa o que estiver ao meu alcance pq estou sofrendo muito tenho duas cadelas que serão sacrificadas dentro de poucos dias, que viviam dentro do quintal sendo bem cuidadas , com visitas períodicas a veterinário e contraiu a doença que é transmitida pelo mosquito. É muito triste o que está acontecendo, se dissertam que está sobre controle é mentira, façam uma visita ao centro de zoonoses e vejam quantos cães são sacrificados diariamente e quantos tem lá esperando sua hora chegar, sem falar em outros que os donos levaram pra casa e estão apenas aguardando chegar a confirmação de Recife para entregar seu amado bichinho a morte.

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Géssica — 24 de novembro de 2014

Boa tarde Tânia,Faça parte do nosso grupo estamos lutando pela mesma causa: https://www.facebook.com/groups/616944115082617/619773044799724/?notif_t=group_comment_reply

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CAROL — 24 de novembro de 2014

Controlem o principal transmissor, pois até o próprio homem pode ser picado por o mosquito e ser um transmissor, porque só o cães deve ter este cruel destino, ter a sentença de morte após um exame? e os donos desses animais porque não criam vergonha na cara e cuidam mais dos seus bichos, quando são filhotes servem de ornamentos e quando crescem são descartados.Comprem a coleira scalibur, cuidem dos seus animais. Sei que muitos estão sofrendo com a perda dos seus animais, mas ficamos de mãos atadas, nada podemos fazer, ou podemos, cobrar sem cessar aos responsáveis pela saúde pública e tudo continuar do mesmo jeito, a matança dos cães e o enterrarem em uma vala comum ou em um aterro sanitário, coisa que também não pode acontecer, mas está acontecendo. E o que acham de ter um cão sadio e o deixar junto com os "doentes"? que tipo de coração é esse?"O que muitos desconhecem é que os verdadeiros vilões da doença, que afeta tanto humanos quanto animais, não são os cães, mas sim o mosquito-palha. De difícil combate, ele se reproduz em locais onde existe abundância de material orgânico, como folhas, frutos, fezes de animais, entulhos e lixo. Além disso, ele é hemofágico, ou seja, se alimenta do sangue de humanos e animais, incluindo galinha, porco e cavalo. A doença também é transmitida de humano para humano. Para isso, basta que o mosquito infecte alguém e, em seguida, pique outra pessoa. No Brasil, a grande discussão, no entanto, gira em torno da morte induzida dos cães infectados, e não exatamente do combate efetivo ao vetor. “Os cães são o reservatório para que a infecção se perpetue e, mesmo após o tratamento, continuam sendo fonte de transmissão”, diz o médico epidemiologista Unaí Tupinambás. Em contrapartida, a morte induzida é contestada por especialistas que garantem que a matança de cães não diminui o índice de contágio da leishmaniose. E afirmam que, dos 88 países do mundo onde a doença é endêmica, o Brasil é o único que utiliza a morte dos cães como instrumento de saúde pública".

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Géssica — 24 de novembro de 2014

boa tarde Carol,Faça parte do nosso grupo estamos lutando pela mesma causa: https://www.facebook.com/groups/616944115082617/619773044799724/?notif_t=group_comment_reply

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Thiago — 24 de novembro de 2014

Se nessa cidade atrasada , que so tem tamanho , tivesse um progama de recolhimento e castração de animais , para evitar a reprodução e assim não deixa-los espalhados por a cidade , o numero de cães infectados seria bem menor , ate porque , é questão também de HUMANIDADE , abrigar essas pobres criaturas indefesas, que ficam abandonadas nas ruas , sofrendo maus tratos , passando fome , cede , frio e estando expostos a todo tipo de doenças. Mas , tudo que eu vejo falar por aqui , é o simples e barato SACRIFICIO dos animais , isso é desumano ! Pois , tem que haver PREVENÇÃO e não apenas esperar o problema acontecer , para depois remediar da pior forma possível. Ta faltando muita sensibilidade por parte das pessoas e do poder publico , para com os direitos dos animais!"O JUSTO TEM CONSIDERAÇÃO POR A VIDA DE SEUS ANIMAIS , MAS AS AFEIÇÕES DOS ÍMPIOS SÃO CRUÉIS."Provérbios 12

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Phillip Gutsavo — 24 de novembro de 2014

Afinal meu amigo é o que é surto ou não, no meu entender você não estão fazendo é nada, não adianta colocar a culpa em crescimento de bairro na verdade serra talhada sempre foi desorganizada desde de sempre.

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Andrade — 24 de novembro de 2014

Até em lugares com rua saneada, são toneladas de muriçoca a voar em cima da cabeça da pessoa as 18h. Nunca vi isso, nunca vi tanta muriçoca nessa cidade. Coisa para chamar o globo repórter e mostrar para todo Brasil, a cidade que mais tem muriçoca voando em cima do cocão da população.

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arrebenta pedra — 24 de novembro de 2014

o cachorro do meu vizinho um labrador lindo, foi sacrificado por causa dessa doenca, fiquei preocupado com o meu carrocho, passo repelente todo dia nele, poweriso a casa toda, mesmo assim to preocupado, porq os cachorro ta minha rua tao sendo tudo sacrificado e a prefeitura nao toma nenhuma providencia, ainda disse que nao tem surto dessa doenca maldita, a prefeitura ta fugindo da gravidade que ta se alastrando no bairro da aabb com essa doenca , meu cachorro faz um mes que nao sai na rua ,

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Lúcia Helena — 24 de novembro de 2014

Mais uma vez a prefeitura prefere se eximir da responsabilidade culpando o crescimento da cidade e a presença de cães da zona rural na zona urbana. A cidade cresce desordenadamente a muito tempo e uma gestão competente planeja e se prepara para enfrentar os problemas de uma cidade grande. Embora a prefeitura não admita, isso é fato, o surto existe. Os casos diagnosticados não representam um surto, para a prefeitura, mas representam riscos a saúde pública, portanto, a Secretaria de Saúde já deveria ter implantado ações preventivas que não inclui apenas o sacrifício dos cães de estimação, mas a erradicação do mosquito-palha transmissor da doença e o recolhimento dos cães de rua. O mosquito continua intocável e fazendo vitimas. Por enquanto os cães, depois os humanos. A prevenção é mais barata que o tratamento da leishmaniose. Sugiro que a prefeitura faça a sua parte e não transfira a responsabilidade para a sociedade. Entregar um animal de estimação para ser sacrificado é doloroso. Esperar o seu animalzinho ser a próxima vitima é angustiante. Ouvir os mesmos argumentos da prefeitura sempre que aparece um problema é inadmissível. Exigimos serviços de qualidade, se não tem competência para administrar os problemas da cidade, entregue o cargo é mais digno que deixar a população entregue a própria sorte, usando sempre os mesmos argumentos que apenas representam a falta de vontade de fazer o melhor pelo povo que acreditou e depositou a confiança através do voto.

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revolta. andre — 24 de novembro de 2014

Como não achar que estmos num surto? Meus Deus tenha piedade de nos, ate os cachorros nao estão escapando quem dira nos, isso é um absurdo, é por isso que sou Socorro em 2016, no tempo dela isso não estaria assim, perdi o meu cachorro e nada fizeram, e continuam sem fazer, como estou? Arrazado e com saudades do meu companheiro, a culpa é dessa gestão que não fz nada. SERRA TALHADA PEDE SOCORRO

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Rita Magalhães — 24 de novembro de 2014

Leishmaniose Visceral canina, tem prevenção através de vacinas. A vacina é tão eficaz, que até o mosquito, quando pica um cão vacinado, perde a capacidade de transmitir a doença, tanto para outros cães, como também para os humanos. A vacina é encontra para comercialização em farmácias veterinárias. Precisa-se, somente fazer o teste, antes de promover o processo de imunização.

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