eugênioPor Eugênio Marinho, empresário de Serra Talhada

A discussão do modelo político, econômico e social do Brasil, e as formas de como implementá-los, embora esteja no começo de toda campanha política, é secundário.

Primeiro, seria  preciso  discutir com toda a sociedade, que posturas como brasileiros devemos valorizar e quais devemos exigir das autoridades punições exemplares.

A inversão desta lógica, equivale a preparação de uma viagem em que se define o destino sem a preocupação com o principal para nele se chegar, como nos conduziremos até lá. É como  se desejar ir a lua, por exemplo, usando um carro.

O que mantém, numa família, numa empresa ou num país a prevalência de bons valores coletivos? No Brasil, como em qualquer outro país do mundo, as pessoas têm valores pessoais diferentes. Como alguns países apresentam valores coletivos muito melhores que alguns individuais? Dando a todos que se desviarem destes valores coletivos estabelecidos a certeza da punição.

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Em toda campanha é assim, os candidatos definem onde o Brasil, os Estados e as cidades irão chegar se eleitos, geralmente, onde a grande maioria dos eleitores sonham, numa melhor qualidade de vida.

Rapidamente, se observa na grande maioria dos políticos eleitos o oportunismo.

Oportunismo no sentido de aproveitar-se das circunstâncias para tirar vantagens pessoais ilícitas. A impunidade, por estimular esta prática, estabelece a grande prevalência do oportunismo  no Brasil e define a nossa realidade, um destino, que nem na direção do sonhado se encontra.

A disputa eleitoral com alguém que seja oportunista será sempre desleal e a favor do oportunista, pois quem é assim é capaz de fazer qualquer coisa para ganhar uma eleição.

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É comum se culpar o povo por não saber escolher o melhor político, mas o fato é que quase sempre o povo tem que escolher entre candidatos oportunistas. Como ver diferença entre seis e meia dúzia?

O que  fazer para inverter esta nossa cruel realidade? Este é o nosso maior problema a ser discutido e enfrentado. Sentado no sofá da sala, continuaremos a vê aqueles países que quando necessário vão às ruas brigar por bons valores, evoluírem, e nós, deitados em berço esplêndido, termos a péssima qualidade de vida que nossa inércia nos impõe.

Se a sociedade não se envolver com esta discussão, manteremos a prevalência do oportunismo, aí, o nosso destino será o caos. Na sua opinião, qual a solução?