Por Domingos Sales Ribeiro, cidadão de Serra Talhada

glauco“Se em Serra Talhada aumentou significativamente a criminalidade e o alto índice de homicídios, por outro lado, a incapacidade de certo policial  de não controlar sua própria reputação de violência, levou a acrescentar falta de confiança da população nos nossos policiais. A instituição da Polícia Militar, deve combater as violações aos direitos humanos, não deve se alimentar de políticas públicas irresponsáveis, que tolera a conduta de policial abusivo. Conclamamos, a aderir às normas internacionais de respeito aos direitos humanos.

Os parentes, amigos e a sociedade estão esperando uma resposta da corporação da PM, esta deve usar sua força institucional, pois sempre trabalhou honradamente para promover a paz social, e sua influencia política e moral para condenar publicamente e de forma inequívoca a violência ilegal praticada pelo PM, Marcos Clebson.

A polícia civil indiciou o PM pelo homicídio de Glauco Magalhães, de 19 anos, no dia 16 de fevereiro de 2014. O PM Marcos Clebson, teria disparado duas vezes contra o jovem vaqueiro Glauco. No dia seguinte, o acusado se apresentou, alegando legítima defesa, e continua trabalhando internamente na corporação, mesmo depois de ter sido indiciado pelo o crime de homicídio. Segundo o Delegado de Serra Talhada Adriano Teixeira, responsável pela a investigação do crime, não houve legítima defesa, principalmente depois da confissão do PM. A vítima Glauco Magalhães estava desarmado.

Haja visto que se trata de conduta desregrada e totalmente incompatível com a administração moral da PM; é difícil compreender como um  PM, na condição de indiciado por homicídio confesso, ainda esteja trabalhando, mesmo que seja internamente dentro de uma instituição que prima pela honra.

Onde fica o cumprimento da lei em defesa da sociedade e dos direitos humanos? Trinta dias já se passaram e nenhuma atitude ou decisão foi tomada pelo comando da Polícia Militar para expulsar ou expurgar da corporação o policial, este não deveria mais fazer parte dos pilares básicos da hierarquia institucional da policia militar.
”A injustiça que se faz a um,
é uma ameaça a que se faz a todos” (Montesquieu)”.