RÊMULO CALLOU DURANTE ENCONTRO COM CHICO BUARQUE
RÊMULO CALLOU DURANTE ENCONTRO COM CHICO BUARQUE

Por Rêmulo Callou de Alencar, empresário em Serra Talhada

Numa disputa presidencial em que se configuram dois projetos distintos, não posso me abster de votar neste segundo turno. Numa eleição que tem uma candidata claramente voltada para os segmentos da população que sempre estiveram fora da pauta dos governos durante muitos anos no Brasil. Aliás, somos de uma região que é nítida a transformação que ocorreu nos últimos doze anos.

Nordestinos melhorando de vida, viajando de avião, com acesso a moradia, com filhos dos mais pobres ingressando nas universidades, com muitas escolas técnicas e universidades federais implantadas na região, mas muitos, por má fé, só citam o bolsa família, que na verdade também é uma grande distribuição de renda elogiada por muitos organismos internacionais. Tudo isso, porque o Estado brasileiro tem que ser o indutor para as  melhorias das condições de vida do seu povo. Ao contrário do outro candidato que representa a volta do projeto neoliberal de Fernando Henrique, que na década de 90 do século passado levou não somente o Brasil, mas toda a América latina à recessão econômica. Essa mesma política foi que levou o mundo à grave crise de 2008. O Brasil, por sorte, com um governo que olha para as camadas mais pobres, amorteceu o impacto.

Porque antes eram os mais pobres que pagavam a conta. Por isso, repito o que disse o amigo Chico Buarque: em 2010 votei em Dilma muito por causa de Lula, esse ano voto em Dilma por causa de Dilma. Aliás Chico, o sertão e o Brasil agradecem, vou depois fazê-lo pessoalmente, porque é inegável que o Brasil e o sertão nordestino melhoraram depois de doze anos de Lula e Dilma. Domingo dia 26 é 13.