A cada ano que se passar dezenas de vidas são ceifadas ou pessoas ficam mutiladas em tragédias que acontecem na PE-365. A maioria dos acidentes fatais ocorre em virtude da buraqueira e da falta de acostamento, ausência de sinalização e da imprudência de alguns condutores que trafegam pela rodovia. Não existe uma estátistica oficial, mas seguramente essa é uma das rodovias estaduais que mais matam no estado, o que nos leva a denomina lá de a rodovia da morte.

Já virou rotina na região às notícias de acidente na estrada – que possui pouco mais de 30 km – que liga o município de Serra Talhada às cidades de Santa Cruz da Baixa Verde e Triunfo, além de dar acesso ao estado da Paraíba. Muitos acidentes são causados por motoristas que dirigem em alta velocidade, por direção perigosa, por ultrapassagem em trechos proibidos e por embriaguez ao volante. Esses tipos de acidentes seriam evitados se existissem blitz da polícia militar com mais frequência ao longo da PE.

Por outro lado, é importante que se destaque a omissão do estado que não realiza reparos na pista há anos, nem tampouco colocou “guard rail” (mureta de segurança) em trechos em declives e sinuosos, além de placas de sinalização em áreas de risco. Sem falar que até hoje, nenhum deputado, prefeito ou vereador da região se manifestou publicamente sobre assunto. Até parece que os acidentes e as mortes são fatos normais ou que fazem parte da cultura da região.

Corrobora para isso também o silêncio da sociedade civil organizada, como igrejas, sindicatos, associações e a OAB que não desencadeiam uma campanha regional pedido providência do governador do estado, Eduardo Campos (PSB), e do secretário estadual de transportes, Isaltino Nascimento (PT). Em quanto à omissão e à imprudência forem às marcas registradas da PE-365 muitas vidas ainda serão perdidas ao longo dessa que é a rodovia da morte!

 

Um forte abraço a todos e a todas e até a próxima!

PS: Por que ao invés da Prefeitura Municipal ter repassado R$ 100 mil com autorização da Câmara de Vereadores, para a realização da 14ª Expossera, não deixou para aplicar na Festa de Setembro? Afinal de contas, é melhor investir em um evento privado ou aposta na valorização e na estruturação da cultura da cidade?