luciano-duque-600x337A gestão do atual prefeito Luciano Duque está tatuada no imaginário de Serra Talhada como uma das mais turbulentas da história política da cidade.

Prestes a completar dois anos plantado na cobiçada cadeira de gestor, Duque parece que ainda não conseguiu arrumar a casa. Até agora, nove secretários deixaram a gestão do neo-petista, sem contar as mudanças promovidas internamente com vistas a adequações quase que constantes.

Não fosse só as mudanças, a retirada de subalternos do comando de pastas tem respeitado o rito de ser, não raro alguns casos, manchado por polêmicas. A última vítima da desorientada caneta do prefeito foi o coordenador do staff da saúde, Luiz Aureliano Carvalho. O médico, que brigava por autonomia na pasta, esbarrou em muitos obstáculos, dentre eles, o próprio Luciano Duque.

Antes de Aureliano, espichou-se do governo em janeiro deste ano Girvan Barros (Administração), José Alves (Secretário Executivo de Saúde), Carlos Anselmo Magalhães (Desenvolvimento Econômico), Bonzinho Magalhães (secretário executivo de Meio Ambiente), Saulo Duarte (Planejamento), Socorro Brito (Saúde), Tarciso Agostinho (Desenvolvimento Econômico) e Israel Silveira (Educação).

Equilibrando-se na corda, entraram na dança das cadeiras a ex-secretária de Planejamento e Gestão, Luciana Magalhães (hoje, Desenvolvimento Econômico); e o ex-secretário de Finanças, Marcondes Osório (que assumiu Planejamento).

Do jeito que vai, até 2016 mais secretários abandonarão a gestão duquista, marcada por uma crise de soluços administrativos que parece não ter fim. O governo da caravela reza por bons ventos para navegar no mar da harmonia. Isso, em detrimento de boiar à mercê de tufões. Sorte que o mar oferece muitos caminhos a seguir. Inclusive rotas de fuga.