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Atualizado às 18h15 desta terça-feira (29)

O prefeito Luciano Duque lamentou a falta de apoio do governo Federal, dirigido pela presidente Dilma Rousseff (PT), bem como o governo de Pernambuco, a Serra Talhada e demais municípios frente à exigência da Lei 12.305/2010. A medida, aprovada há 4 anos, instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos dando um largo prazo para que os prefeitos Brasil a fora pudessem se adequar às normas. Uma delas determina o fim de todos os lixões existentes no País até o início de agosto de 2014.

Em entrevista ao radialista Francys Maia, nesta terça-feira (29), na rádio A Voz do Sertão AM, Luciano Duque lamentou a ausência de apoio por parte de sua correligionária, que concorre à reeleição. “Encerra-se agora dia 2 (de agosto) o prazo final (para o fim dos lixões) e a maioria das prefeituras não conseguimos cumprir por falta de apoio tanto do governo do Estado como do governo Federal. Mas nós do Pajeú avançamos no sentido de termos feito um plano integrado de resíduos”, avaliou.

Na visão de Luciano, a legislação que requer uma mudança de postura das prefeituras frente à necessidade de preservação do meio ambiente é complicada demais. “É uma política complexa. Esperamos que o Congresso nacional possa votar uma medida provisória para seguir com o adiamento dessa política e que a maioria dos municípios não irá cumprir porque requer grandes investimentos”.

FARPAS

Fazendo um contraponto ao discurso de Duque, o deputado Sebastião Oliveira (PR), líder da oposição, criticou o não cumprimento da Lei 12.305/2010 por parta de prefeitura de Serra Talhada.

“O prefeito diz que não deu para cumprir uma lei federal. Ora, o prefeito parece que sofre de amnésia. Não resolveu e não cumpriu o prometido. Ele estava no governo desde 2010 quando a lei foi aprovada. Ele (Duque) era o vice-prefeito. Tinha que ter preparado um plano com antecedência para implantar um aterro sanitário em Serra Talhada”, disse “Sebá”, em conversa com o FAROL.