O Partido Social Democrático (PSD) corre o risco de não ter acesso ao fundo partidário de campanha para as próximas eleições e ainda, por conta disso, ter seu tempo de rádio reduzido. Em Pernambuco, os pessedistas avaliam que se isto acontecer, após julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), vai haver uma saída de candidatos para outros partidos, sendo que boa parte deles pode procurar abrigo no PSB, do governador Eduardo Campos.

“Não podemos descartar a fusão com o PSB”, reconheceu o secretário-executivo do partido, Saulo Queiroz, em entrevista ao blog do Magno. Essa possibilidade terá repercussão em Serra Talhada. O presidente do PSD  Faeca Melo – que não esconde o desejo de ser vice do prefeiturável Sebastião Oliveira – passará a ser um mero filiado sob a liderança do seu rival nesta disputa, Ronaldo Melo, que também sonha em compor a chapa. Uma outra possibiidade será o “inchaço” de estrelas no ninho socialista.

Pré-candidatos a vereadores como Adauto Mourato e ‘Bolocha’ passariam a disputar diretamente com nomes como Euclides Ferraz, Dr. Barbosa, Gildo Pereira e Leirson Magalhães. A situação do PSD se demonstra desconfortável, já que a medida que o tempo avança, são claros os sinais de que o vice do Partido da  República (PR) deverá ser o ex-vereador Ronaldo Melo. O próprio secretário-geral da legenda, Adilson Gomes, confirmou esta informação. O futuro do PSD de Faeca está nas mãos, agora, de quatro ministros do Tribunal Superior Eleitoral.

Entenda o caso

O PSD foi criado por deputados já eleitos, que ao receberem convite do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, abandonaram suas legendas e se filiaram ao partido. O entedimento do TSE é que os filiados não foram eleitos com o número da legenda (55) e por isso, não têm direito ao fundo partidário e a propaganda eleitoral. São sete ministros que irão pôr fim a essa polêmica. Até agora, o placar é de 2 x 1 em favor do PSD. Ainda faltam os votos de quatro ministros que deverão ocorrer ainda este mês.