DilmaAlheia à polêmica criada em torno da indicação dos novos ministros, a presidente Dilma Rousseff (PT) encontrou nos novos quadros um caminho para criar novas linhas de articulação política e libertar-se da influência dos dois principais partidos na base aliada: PT, dentro do próprio governo e o PMDB, no Congresso.

Dilma entregou a pasta das Cidades a Gilberto Kassab, presidente do PSD. A Educação ficou com Cid Gomes, principal nome do PROS. A primeira pasta está até o fim do ano sob o comando de Gilberto Occhi (PP), já a Educação tinha à frente o petista Henrique Paim.

Joaquim Levy, futuro ministro da Fazenda, terá liberade de trabalho, de acordo com matéria publicada neste domingo (28), no jornal o Estado de S. Paulo. A escolhe de Levy se deu por ele adotar uma política econômica de ajuste fiscal severo, com o intuito de convergir a inflação no centro da meta planejada (4,5%) e manter o dólar em R$ 2,40.

O raciocínio da presidente, segundo interlocutores, é de que quanto maior for o protagonismo de petistas e peemedebistas, mais ela ficará refém das exigências das duas legendas.

(Do Blog do Jamildo )