arvores 2Por Magno Thiago de Souza Alves, morador de Serra Talhada

Com a reforma das praças em toda a cidade, eis que é chegada a vez da praça da avenida Afonso Magalhães. Com essa reforma, houve a ameaça de derrubada das algarobas que lá estão plantadas há décadas. Após o protesto por parte de professores e estudantes, a Câmara dos Vereadores decidiu proteger as árvores, e a prefeitura recuou. Depois de um tempo, ocorreu uma “tentativa de homicídio” contra as algarobas, por parte de um empresário da cidade, que jogou óleo diesel nas raízes da planta. Ele se incomoda com a folhagem que cai das grandes árvores.

Mas o teor desta denúncia é, que foi destruído nas praças o antigo muro que segurava a terra e que até servia de acentos. Além da retirada desses muros, foi subtraída parte da terra próximas as raízes das plantas. Para complicar, tudo indica que o período chuvoso no sertão finalmente começou. Logo, três fatores se somam para ocorrência de uma tragédia. A saber: a retirada da terra da raízes das árvores, juntamente com a destruição do muro de contenção da terra, e o inicio do período chuvoso, que com o escoamento da terra provocado pelas águas, poderá retirar ainda mais terra das raízes e, consequentemente, com fracos ventos as árvores poderão vir a tombar.

O mais trágico é que, de um lado temos três faculdades privadas da Autarquia Educacional de Serra Talhada, e do outro, temos pequenas empresas e residências. Em ambos os lados, temos pista com tráfego constante. Portanto, se as árvores vierem a tombar, além do prejuízo financeiro, poderá ocorrer, a perda irreparável de vidas. É melhor não pagar para ver, pois o preço pode ser alto. Que Deus nos proteja!