387141_234730559982057_1844670268_nApós o atropelamento da professora Maria de Lurdes Pereira de Lima, de 44 anos no trecho urbano da BR-232 em Serra Talhada, no Sertão de Pernambuco, a população levantou uma discussão acerca dos constantes acidentes no local. Quem precisa realizar a travessia no local afirma ter medo.

Uma placa indica perigo, mas só esta sinalização não seria suficiente para impedir tragédias; isto também porque a rodovia passa por obras e alguns aparelhos estão desativados. A professora Izabel Feitosa, dona da escola onde a vítima trabalhava, afirma que, “se a rodovia não for sinalizada, se as lombadas não voltarem a funcionar, mais vidas serão ceifadas”. Já o carregador de frete Larris Machado opina que, “se fizessem uma passarela, ficaria melhor”.

O Departamento de Estradas de Rodagem (Denit) confirmou que as lombadas eletrônicas da rodovia não estão funcionando por causa de serviços de restauração. Sobre a passarela, será feito um estudo para avaliar a viabilidade da implantação.

Entenda o caso
A mulher era professora e retornava do trabalho. Ela atravessava a rodovia quando foi atingida por uma motocicleta e morreu a caminho do Hospital da Restauração, no Recife. A polícia ainda não está investigando o acidente, que aconteceu na quarta-feira (17), pois não foi registrado o boletim de ocorrência. O motociclista e a namorada ficaram feridos e foram encaminhadas para o Hospital Agamenon Magalhães, em Serra Talhada.

( Do G 1 Caruaru )