PREFEITO parte na frente e cria fundo para captar recursos do Estado

Programa Novo Caminho.( Sugestão enviada ao PSB)Todo programa de transferência de renda, tem a finalidade de dar aos seus beneficiários, pessoas que se encontram muitas vezes sem nenhuma oportunidade, uma receita adicional, que administrada corretamente, permitirá o atendimento de importantes demandas deles, possibilitando ao país resgatar dívidas sociais. Foi assim com o bolsa escola, com o cartão alimentação, com auxílio gás, no governo Fernando Henrique, com o Bolsa Família no governo Lula e agora, com a continuação e ampliação do Bolsa Família e a criação do Brasil Carinhoso no governo Dilma. Acontece, que todos estes programas ajudaram, ajudam ou ajudarão as pessoas, mas não deram, nem dão, e não darão as cidades onde elas vivem, condições para que ofereçam maiores oportunidades as mesmas, através de investimentos estruturadores, para que estas busquem, cada uma a sua maneira, a oportunidade e prosperidade tão sonhada. Assim, seus efeitos, embora positivos, são ainda restritos e lineares, ou seja, a nova receita ,atende e gera, apenas uma demanda igual a ela, quando poderia gerar um efeito multiplicador bem maior, se possibilitasse as pessoas, em conseqüência das condições de desenvolvimento oferecidas as suas cidades, empreender e fazer algo produtivo. É nas cidades, onde o povo vive, é nelas que a geração das riquezas acontecem, que os tributos encontram suas bases de cálculo, que as demandas pelos serviços públicos se mostram mais latente, e é exatamente nelas, através de uma boa gestão, que se pode obter a otimização da aplicação dos recursos públicos. A verticalização da gestão, pelo ente federativo, só aumenta o tempo de resposta a solução dos problemas, além de aumentar seus custos e diminuir sua eficiência. Por outro lado, precisamos nos relacionar com o mundo através de um ente federativo único, forte, coeso, mas faz-se necessário para isto que todas as cidades integrantes do mesmo tenham seus direitos e deveres definidos de forma equilibrada e que a administração dos seus gestores, os prefeitos, sejam avaliadas, auditadas e se eficientes, efetivamente elogiadas e premiadas, segundo critérios técnicos e de forma permanente, por uma instituição séria, transparente e representativa. É preciso procurar novas alternativas ao modelo de gestão pública, em uso no Brasil, para as nossas cidades, pelo simples e obvio motivo, os resultados deste atual são totalmente insatisfatórios na maioria absoluta delas. O nosso Brasil só será forte, diante da globalização, se todas as suas partes, as nossas cidades, também forem. A gestão municipal ineficiente e a concentração do poder, da arrecadação, de forma desproporcional, pelo ente federativo, distorce o equilíbrio entre direitos e deveres das cidades e expõe todos os brasileiros a riscos diversos. "Se queremos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova"( Mahatma Gandhi). Para se chegar onde desejamos, é preciso assistir as pessoas e buscar a eficiência na gestão das cidades onde elas vivem, assim como é preciso que o governo federal valorize esta eficiência. Assim o programa, Novo Caminho, manteria o benefício a todas as pessoas já contempladas pelo Bolsa Família e pelo Brasil Carinhoso, mas não mais se limitaria apenas a distribuir riquezas, dar o peixe, pois também iria gerar riquezas, ensinando a pescar, a medida que possibilitaria as cidades onde as pessoas vivem, se desenvolverem e oferecerem a elas, também, oportunidades de desenvolvimento, tudo isto oferecendo as cidades, além dos recursos hoje recebidos, mensalmente, um adicional, cujo o valor, variável de cidade para cidade, lhe seria concedida por ter sua gestão enquadrada dentro de parâmetros pré-estabelecidos de eficiência, que iriam aferir a forma como os recursos públicos estão sendo utilizados. "A mudança é a lei da vida. Aqueles que olham apenas para o passado ou para o presente serão esquecidos no futuro."(John F. Kennedy) Programa Novo Caminho, por que o Brasil somos nós e as nossas cidades. Eugênio Marinho.